
No Brasil entre 2005 e 2007 aumentou 18,5% o consumo de antidepressivos. Estima-se que perto de 10% da popilação brasileira é dependente de ansiolíticos. Os gastos anuais no país com psicofarmacos chega a cerca de 5,6 bilhões de reais sendo que um anisolítico já ocupa o segundo lugar na lista de farmacos mais vendidos.

Evolucionismo: Ensinado nas escolas como verdade científica (mesmo que sendo uma teoria com muitas coisas por explicar e inúmeras contradições) levou as gerações atuais a pensar em termos evolucionistas. Há canais de TV que parecem destinados quase que exclusivamente a divulgar as teorias evolucionistas. O tema é apresentado com uma segurança que os dados científicos não comprovam. Mas a verdade é que as gerações atuais aceitam essa teoria como a correta. Segundo ela somos fruto do acaso. A vida não tem nenhum propósito. Valemos o mesmo que lesmas ou bactérias. Somos apenas animais numa fase evolutiva mais avançada.
Relativismo: Filho da evolução, e parente próximo do subjetivismo, o relativismo parece libertador e liberal. Ensina um certo tipo de tolerância dizendo que todas as opiniões são válidas. Tudo é permitido. O que serve para você pode não servir para mim. Não há absolutos, não há valores definidos, não há razão pela qual viver. Ora se tudo vale então na verdade nada vale. Sem principios ou valores ficamos entregues à lei do mais forte. O relativismo deixa o homem à deriva num mar encapelado.
Materialismo: Também filho da evolução e irmão do consumismo. Afinal a evolução nos diz que tudo é matéria. Logo, a vida vale só pelo material. Vive o homem a correr atrás de coisas que preencham seu vazio interior. O homem visto como ideal é o que tem mais coisas. A velha máxima "ganha quem tiver mais brinquedos". Mas o homem descobre que coisas não satisfazem e talvez por isso mesmo os niveis de suicidio são maiores nos países em que o homem tem maior poder aquisitivo.
Num mundo dominado por essas filosofias não admira que o homem esteja deprimido. Foi Albert Camus (1913-1960), filósofo e escritor Franco-Argelino que de forma direta colocou a verdade do homem moderno:" Se Deus está morto só há um problema filosófico sério - o suicidio. Vale ou não a pena viver?"
A grande questão dessa afirmação é o "SE" inicial. E se Deus não está morto? E se está bem vivo ativo? E se tem tudo a ver com a realidade humana.
A resposta cristã e bíblica ao dilema humano e às filosofias modernas é clara:

Propósito: Como fomos criados por Deus há um propósito para nossas vidas. As caracteristicas que eu tenho me fazem único e nesse sentido especial. Talentos e capacidades, temperamento e percepções, tudo é único em mim e me capacita a ter uma vida cheia de realização desde que conheça quem me criou e me ocupe em viver para esse propósito.
Princípios: Como há um Criador e um propósito há também princípios para a vida. Há valores, há uma distinção entre bem e mal. Há coisas pelas quais vale a pena viver e até morrer. É possivel conhecer e viver por esses princípios. Segui-los dá maior sentido à vida. Desrespeitar os princípios de Deus para a vida traz sofrimento tanto no plano material (se desrespeitar a lei da gravidade) quanto no plano moral (se matar por exemplo).
Espírito: O homem foi criado por Deus á sua semelhança, ser espiritual. Negar a parte espiritual do homem é negar sua essencia. Viver pela matéria é limitar a vida humana ao mais básico e se revelará claramente insatisfatório. As maiores alegrias, prazeres e realizações encontram-se justamente na esfera espiritual da vida e não nas coisas materiais. O Cristão deve aprender, num processo de crescimento continuo, a viver cada vez mais na esfera do Espirito. Isso não quer dizer que vive fora do mundo ou que perde a noção da realidade fisica, mas que desenvolve a capacidade de avaliar as coisas pelo prisma espiritual e a permitir que o espirito domine a esfera física.
Uma última questão pertinente será: pode o Cristão ficar em depressão? Isso equivale a perguntar se uma pessoa saudável pode ficar com gripe. É claro que pode! Não é seu estado natura e sai desse estdo em pouco tempo, mas pode conhece-lo. O Cristão deprimido precisa sobretudo perceber onde a cosmovisão do mundo o contaminou e como pode voltar à pela comunhão que pode restabelece-lo. Em outras postagens refletiremos sobre isso.
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