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10 de fev. de 2011

COMO CRIANÇAS, MAS NÃO COMO CRIANÇAS...

Em meio a um debate sobre a importância de cada discípulo o Mestre pegou uma criança e colocou-a no centro das atenções. Então, com seu jeito único, atordoante e profundo disse: “... Se não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus...” (Mateus 18:3). Algumas décadas mais tarde, o Apostolo Paulo repreendeu os crentes de Corinto por serem crianças dizendo: “... Não vos pude falar como a espirituais e sim como a carnais, como a crianças em Cristo...” (I Coríntios 3.1) e mais perto do fim da carta salienta que quando amadureceu na fé “deixou as coisas próprias de meninos” (I Coríntios 13:11). Afinal, em que ficamos? Devemos ser ou não como crianças?

Evidentemente que a dificuldade só existe numa primeira abordagem do tema e um olhar mais profundo mostra que Jesus e Paulo não estão se contradizendo mas se complementando. Queremos avaliar as duas afirmações em sequência. Pensemos primeiro nas palavras de Jesus. No que devemos ser como crianças?

1-SIMPLICIDADE
As crianças são simples e diretas, sem subterfúgios, sem fingimentos, sem máscaras. Ser como crianças nesse sentido é deixar de lado a hipocrisia e a representação que aprendemos da vida social a medida que crescemos. Ser criança é ser puro, sem malícia, sem segundas intenções, dizer o que realmente sente e expressar de modo franco a mente. Não precisando ser rude para isso, mas sem a maquilhagem que os anos trazem.

2- CONFIANÇA
As crianças têm uma incrível capacidade para crer. Como a conhecida história da igreja que em meio a uma terrível seca se reuniu para orar. Todos vieram mas uma menininha sobressaía do grupo porque trazia um guarda-chuva. Quando lhe tentaram mostrar o ridículo de sua situação carregando um guarda-chuva num tempo de secura total ela devolveu o ridículo: “não vamos orar por chuva? Então, vamos precisar de guarda-chuva”. O episódio termina com a menina triunfante regressando a casa protegida no meio de um verdadeiro temporal. Ser criança é acreditar.

3- DESPREOCUPAÇÃO
As crianças têm um grau mínimo de preocupação. Não gastam tempo pensando se vão ter o que comer ou casa para morar. Não se preocupam com o que os outros vão pensar de suas roupas ou modos. Simplesmente descansam que vai haver comida na mesa, cama no quarto e que todos irão entender seu jeito. A ansiedade não é natural numa criança. Ela simplesmente não se preocupa anão ser quando os adultos começam a instilar dúvidas em seus corações.

4- ENSINÁVEL
As crianças desconhecem o mundo mas são cheias de curiosidade para aprender e vivem perguntando os porquês. Lembro-me que meu filho conseguia perguntar "por que" numa sequência de mais de 20 vezes. E só parou porque cansamos de responder. Só quando crescemos e o orgulho começa a nos afetar é que fechamos as portas e nos tornamos arrogantes como se soubéssemos tudo. A criança está sempre pronta a aprender algo novo e qualquer um pode ser seu professor. Seu senso crítico ainda não chegou ao ponto de fazer acepção. O desenvolvimento é maior exatamente por isso.

5- ALEGRE
Uma das coisas mais tristes de nossos dias é ver que as crianças estão sendo levadas a crescer antes da hora e com isso perderem a sua natural alegria. A criança pequena se diverte com muito pouco, se entusiasma com naturalidade e não tem medo de mostrar seu apreço. Ela exulta com um simples balão, pula ao ver uma borboleta, canta ao reparar na lua. Santa satisfação que se vai perdendo a medida que crescemos e nos tornamos exigentes e sorumbáticos.

6-SUPLICANTE
A criança, exatamente por muitas das razões anteriores é uma pedinte natural. Não tem vergonha de clamar. Pede porque não tem altura para chegar a certo lugar, porque não tem recursos para obter algo, porque desconhece o caminho. Ela reconhece sua situação facilmente e logo busca quem possa auxiliar. Sua atitude a leva a receber com naturalidade o que precisa.

Podemos meditar e encontrar outras características que podem até ser desprezadas pela vida adulta, mas que certamente fazem parte do que Jesus considerou necessário para obter o reino de Deus.

Seguindo seu ensino devemos procurar a simplicidade sem fingimento, a confiança que crê sem duvidar, a despreocupação de quem conhece o Senhor de tudo, a prontidão para aprender, a alegria que se satisfaz com cada bênção e a atitude humilde que nos faz levar cada ansiedade que queira se intrometer em nosso coração ao trono da Graça.
Afinal, devemos ser como crianças...

MAS NÃO COMO CRIANÇAS...
Temos, no entanto, em I Coríntios 3:1 uma advertência de Paulo para que não sejamos crianças. Nessa mesma carta ele diz que ao amadurecer em Cristo “deixou as coisas de menino” I Coríntios 13:11. Já meditamos em como devemos ser crianças. Pensemos agora em que devemos evitar ser como crianças.

As crianças pequenas não desenvolveram ainda aquilo que a psicologia chama de “permanência do objeto”, ou seja, a capacidade de entender a presença de algo que não se vê. Uma criança pequena brinca com algo e se diverte, mas se essa coisa, por exemplo, uma bola, sair de seu campo de visão, ela imediatamente se esquece dela. Para a criança a bola deixou de existir. Ela ainda não desenvolveu a capacidade de saber que está lá, talvez debaixo de um móvel, mesmo que ela não a esteja vendo.

Há crentes assim. Como Tomé só aceitam o que vêm, não conseguem crescer na fé já que essa é a “certeza das coisas que não se vêm” (Hebreus 11:1). Ora sem fé é impossível agradar a Deus e impossível viver e crescer no caminho de Jesus. Somos chamados a deixar de ser crianças e viver da fé, não da vista.

Relacionada com essa característica está a aprendizagem da ausência. A razão porque as crianças choram tanto nos primeiros dias de escola é que não conseguem entender que a mãe vai voltar no fim do dia. Para elas, ao serem deixadas pela mãe e ao deixarem de vê-la foram abandonadas. Serão precisos muitos dias de aula para que a criança perceba que a mãe voltará, mesmo que não pareça. Que apesar do interminável dia, a hora vai chegar em que verá aquele sorriso conhecido e receberá aquele abraço desejado.

Muitos crentes vivem dependentes da ação visível de Deus. Quando há atuação direta, quando há resposta rápida a oração, quando há milagres acontecendo, então são felizes. Mas basta o silêncio do céu durar mais de umas semanas e estão em depressão. Ainda não venceram a fase infantil da fé. Não conseguem entender a presença de Deus sem ver milagres. Não percebem que o Senhor está presente a não ser nas vitórias. Têm muito que crescer ainda.

Uma terceira característica das crianças pequenas é a necessidade de gratificação imediata. A criança tem que comer, beber, mudar de posição, trocar de fralda, ter sua chupeta em base instantânea. Como não pode fazer isso sozinha e depende de outros, sua única reação é chorar e usa essa estratégia de modo insistente e ensurdecedor até ser atendida. E infelizmente temos irmãos e irmãs que parecem bebés chorões. Sempre reclamando de algo que não aconteceu, de uma bênção que não chegou, de um pedido que não foi atendido, de uma pessoa que passou a sua frente. Sem gratificação imediata acham que o mundo vai acabar. Esse tipo de vivência cristã demonstra imaturidade. A esses, Paulo dizia, cresçam e deixem de ser como crianças.

Por último, lembramos do egocentrismo próprio da criança pequena. Ela se julga o centro do universo. Só existe o que lhe diz respeito e tudo o que existe é de algum modo para servi-la em suas necessidades. Entre as primeiras coisas que a criança aprende a dizer está o pronome possessivo “meu”. “É meu” sai depressa de seus lábios. Partilha é algo que levará anos a aprender. Serviço então nem se fala, terá que ser imposto de um modo ou outro pois a criança naturalmente não servirá.

Jesus insistiu que a vida cristã é centrada em Deus e no serviço ao próximo. Crentes egocêntricos, que acham que Jesus veio apenas para salva-los e o Pai existe apenas para responder suas orações, são os que dão mais trabalho. Para eles, a igreja, os irmãos e o pastor, estão lá para tratar de suas necessidades. A esses, Paulo diria: cresçam, deixem de ser como meninos, amadureçam e coloquem de lado as coisas de criança.

A vida cristã é cheia de paradoxos. Somos chamados a ser como crianças na simplicidade, confiança plena, apetência para o ensino, humildade no clamor, alegria grata, mas a deixar de lado a incapacidade de lidar com a aparente ausência do Pai e o egocentrismo que exige gratificação imediata. Sejamos pois como crianças...porém não como crianças.

30 de jul. de 2010

Sismo dos Açores - Aprendendo a Viver Bem

Nunca me esquecerei do terramoto que assolou os Açores no dia 1 de Janeiro de 1980. A destruição foi terrível!  A catástrofe só não foi maior em termos de vidas porque o sismo ocorreu no meio da tarde e a população estava nas ruas visitando os amigos e parentes para desejar bom ano.

Lembro-me de andar pelas ruas de algumas aldeias completamente destruídas e o que chamava a atenção era a precariedade das construções. Pedra sobre pedra, sem cimento, sem estrutura de fixação. Pareciam baralhos de cartas prontos a cair quando um tremor viesse. E realmente caíram e foi tremenda a queda.

Logo após o terramoto tornou-se lei a construção anti-sísmica. Era dispendiosa, demorada e exigente, mas passou a ser obrigatória. Os alicerces tinham que ser mais fundos e com muita pedra e cimento. As paredes deveriam ter uma cinta de cimento e ferro a cada metro de altura o que gastava dinheiro e trabalho mas originava construções realmente fortes. O objetivo era claro: vamos construir de tal modo que possamos resistir quando o próximo sismo vier.

E na vida? Também na vida há terramotos. De vários graus diferentes. Uns mais ou menos sofríveis, outros de consequências terríveis. Quando vemos vidas destruídas por terramotos vários verificamos que nelas também a qualidade da construção faz toda a diferença. Como poderemos elaborar construções anti-sísmicas para nossas vidas?

A Bíblia nos dá muitas direcções para isso. Um dos textos mais claros sobre o assunto é o que nos vem do sábio que escreveu os provérbios. No capítulo 4 versos 23 a 27 encontramos 4 passos ou regras para construir uma vida a prova de terramotos. Vejamos: v. 23 Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida. V24 Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios. V25 Os teus olhos olhem direito, e as tuas pálpebras, directamente diante de ti. V26 Pondera a vereda dos teus pés, e todos os teus caminhos sejam rectos. V27 Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal.

1) Coração (Fonte da Vida)
O coração aqui fala da sede do ser, a sede dos pensamentos que guiam nosso viver diário. Guardar o coração é guardar a fonte dos pensamentos. Como Jesus ensinou, é da mente que provêm todo tipo de mal (Mateus 15: 18 e 19). O homem primeiro maquina, depois faz. Como usamos nossos pensamentos é fundamental para a vida.

Se meus pensamentos são maus, lascivos, tendenciosos, preconceituosos, voltados para o mal ou simplesmente tolos devaneios sem propósito e direcção, é natural que minha vida reflicta isso. Como viver bem se não controlo minha vida interior? Como tomar boas decisões. Ficar firme diante de dificuldades, se minha mente só pensa tolices? Como prosperar na vida se meus pensamentos são gastos com coisas vãs e sem consequência?

Paulo ensinou que deveríamos levar todos os pensamentos cativos a Cristo (II Coríntios 10:5). Somos livres para escolher em que gastamos nosso pensamento. Podemos alimentar pensamentos, ideias e reflexões ou mata-los à nascença. Devemos crescer no Senhor na disciplina de guardar nossos corações, nossa mente para as coisas de valor porque daí provêm a vida. Corações sadios geram actos sadios e vidas abençoadas. Guardemos nossos pensamentos.

2) Boca (Fonte de Relacionamentos)
A vida é relação. A vida humana é feita de uma teia de relacionamentos. O Criador nos fez assim. Precisamos nos relacionar. Ora, relacionamentos dependem de comunicação. Não há como ter relacionamentos sem uma boa comunicação. E comunicação depende em primeiro lugar de palavras, da boca, do que falamos e ouvimos.

Construir vidas saudáveis e resistentes a terramotos passa por ter relações sólidas. Quantas vezes verifica-se pessoas que caem estrondosamente porque não souberam criar boas relações. Não tinham amigos, não tinham relações saudáveis. Estavam sozinhas no mundo e na hora do aperto não tinham quem lhes valesse.

Relações saudáveis dependem de lábios santos. Bocas separadas que entendem a importância da palavra. A palavra edifica, mas também destrói. Ela vivifica mas também mata. Tudo depende de como é usada. Nós sabemos o quanto nos custa uma palavra negativa, uma critica, um desprezo, uma brincadeira de mau gosto. Porque então não entendemos que isso também tem efeito terrível sobre os outros.

Os lábios governam as relações, portanto CUIDADO! Pense antes de falar, meça suas expressões. Modere suas brincadeiras. Lembre-se de elogiar, agradecer, mostrar apreço. Palavras sábias ganham amigos, edificam vidas, fortalecem relações. Alguém assim está construindo para os sismos da vida.

3) Olhos (Porta de Entrada)
Se os pensamentos são o segredo das acções, os sentidos são o que alimenta os pensamentos e entre estes os olhos são fundamentais. A maioria das coisas que entra em nossa vida entra por meio dos olhos e é por isso que somos bombardeados com publicidade o tempo todo. Não se gastam fortunas em outdoors em vão. Aqueles segundos em que você vê o anúncio chegam para fazer diferença.

Sendo os olhos a porta de entrada do coração que cuidado deveriam merecer. Pense em termos de dieta. Se o que entra é gordura, doces, fritos, enlatados, que tipo de saúde o individuo vai ter? Se o que entra pelos olhos é violência, pornografia, deboche, catástrofes, desgraças e terror, que tipo de saúde mental pode ter este indivíduo? Ficamos admirados quando vemos criminosos tão novos s cometer barbaridades. Veja a programação da TV e entenderá por quê. Veja os desenhos animados e saberá por quê.

Uma vida interior rica exige uma dieta saudável para os olhos. Devemos escolher o que vemos. Pagamos (por vezes caro) para alimentar mal nossas mentes. Perdemos (realmente é perda) tempo vendo coisas que nada acrescentam e ainda nos fazem mal. Proteger os olhos é questão de vida ou morte. É a diferença entre construir pedra sobre pedra ou própria para os sismos da vida. Paulo chamava a atenção dos crentes de Corinto para concentrarem sua atenção no que valia a pena (II Coríntios 4:18). Se quer uma vida saudável guarde seus olhos.

4) Pés (Fonte de Direcção)
Os pés, biblicamente, indicam a direcção que tomamos. Afinal, para nos deslocarmos é preciso que os pés "nos levem". E aqui focamos um último ponto fundamental nas vidas saudáveis e edificadas para resistir a terramotos: o propósito.

Algo que marca a geração moderna de um modo particular é a vida sem direcção, sem razão, sem propósito. As pessoas não sabem o que estão fazendo aqui neste planeta, nesta vida. Vivem ao acaso, ao sabor das modas, dos ventos, dos acontecimentos. Sem fundamento e sem direcção não admira que o mais pequeno sismo seja capaz de os abalar profundamente e deixa-los totalmente desorientados.

A palavra nos chama a ponderar a direcção de nossas vidas. Para onde estamos indo. Devemos saber. Precisamos orientar nosso viver, ter rumo certo, alvos definidos. Qualquer vida digna, que tenha ficado na História como exemplo a ser seguido, tinha certamente objectivos. Se não tivermos rumo como saber se estamos progredindo? Sem alvos como saber se já chegamos? Sem propósito como saber para onde seguir?

A Bíblia nos ensina a ter alvos maiores como viver para a Glória de Deus, fazer o bem a todos, edificar a Igreja, Ganhar almas e também alvos mais específicos. Davi queria construir um templo, Neemias desejou edificar as muralhas de Jerusalém, Paulo queria evangelizar regiões inteiras de seu mundo e escreveu aos Romanos com o alvo de ir a Espanha. Jesus, nosso exemplo maior, viveu sempre com a cruz em seu horizonte e por isso pode dizer ao entregar a vida: Esta Consumado.

Definir os propósitos de nosso viver é algo que se faz em oração e sob a direcção do Espírito Santo, mas precisa ser feito. Verifiquemos nossos rumos, sigamos em frente. Que pela graça possamos afirmar como Paulo "... Uma coisa faço... prossigo para o alvo..." (Filipenses 4:13 e 14).

Conclusão:
Construções anti-sísmicas custam mais caro, dão mais trabalho, exigem maior cuidado, gastam mais material. Mas permanecem. São feitas para suportar os sismos e ficar de pé. Nossas vidas podem ser assim. Guardando nossos pensamentos, cuidado de nossas palavras, protegendo nossos olhos e estabelecendo propósitos podemos viver de modo a louvar a Deus e firmados em Cristo suportar os terramotos da vida.

25 de jun. de 2010

TODOS OS DIAS - sexta- feira

Todos os dias quando saio do comboio, na minha estação passo por pessoas que terão rotina certa e que vão pegar o transporte sempre àquela hora. Algumas pessoas acabam por se tornar familiares. A maioria não chama a atenção ou nem as percebemos. Algumas vão se tornando referência por qualquer motivo. Todos os dias vejo certa senhora, sempre bem vestida, com ar de executiva, mas o que me chamou a atenção nela é que sempre, todos os dias quando cruzo com ela pela manhã está fumando.

Aquela senhora fumadora me parece uma pessoa com boa formação. Parece ter cultura e conhecimento suficiente para saber que fumar faz mal. Certamente sabe ler e pode ver em letras bem grandes na caixa dos cigarros que compra "Fumar mata". Ela sabe disso, mas no entanto, todos os dias de modo sistemático fuma logo de manhã. Imagino que já tenha tentado parar, ou talvez seja daquelas pessoas que já nem tenta. Imagino como começou esse hábito, talvez por mera brincadeira ou tentativa de afirmação. A verdade é que agora é um vício. Vicio gastador, empobrecedor, mal cheiroso e eventualmente fatal, do qual não se consegue livrar.

Nós humanos temos, por um lado, facilidade em adquirir vícios, e por outro, dificuldade em vencer mesmo os que sabemos ser maus para nós. Nos acostumamos a fazer coisas que sabemos ser prejudiciais e parecermos não ter a capacidade de as modificar. Pode ser que não estejamos viciados em cigarro mas temos outras manias. Por exemplo: falar precipitadamente, ser crítico em excesso, reclamar da vida, do governo de tudo criando um ambiente negativo, fazer nosso trabalho de ânimo leve sem aplicação, tirar vantagem dos outros, etc. (use sua imaginação).

Sabemos que essas coisas são más. Sabemos que nos prejudicam e prejudicam os outros ao nosso redor, mas continuamos. Parece que aquela palavra negativa, aquele comentário ruim, aquela piada de mal gosto escapa de nossos lábios e logo fica o gosto amargo de termos feito ou falado o que não devíamos. É como se enchêssemos o ar com a baforada de um cigarro fedorento. Mas, as vezes, ainda pior porque magoa o coração e não apenas os pulmões...

Palavras erradas, atitudes precipitadas, gestos impensados, deveriam vir também com o rótulo "Isso Mata". Mata amizades, mata a disposição, elimina a esperança, murcha a alegria, tira o ânimo. Somos capazes de entender que o cigarro mata. Aprendamos a ver aquilo que em nós tem sido prejuízo e em nome do Senhor lutemos e vençamos. Podemos e devemos faze-lo. Vamos jogar fora o vício e clarear o ambiente.

Para meditar: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade e assim transmita graça aos que a ouvem" Efésios 4:29